Caso da secretária assassinada com mais de 100 facadas ainda é um completo mistério para a polícia

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
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Diane Olkwitz tinha apenas 19 anos e trabalhava como secretária na fábrica de metais Kenworth Manufacturing, em  Menomonee Falls, no estado de Milwaukee, EUA. 

Ela havia se formado no ensino médio há pouco mais de um ano e tinha acabado de se mudar para seu novo apartamento, perto de onde trabalhava.

Diane costumava trabalhar até as 16h30 – uma hora depois que o turno da fábrica se encerrava. De lá, buscava sua amiga, Diane Zimmer, e ambas voltavam para casa dirigindo. 

No dia 3 de novembro de 1966, Zimmer esperou mais do que o normal por sua amiga. Preocupada, pegou uma carona com a esposa do chefe e foi até a fábrica onde Diane trabalhava. 

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O carro de Diane era o único no estacionamento. Intrigada, Zimmer espiou pela janela e viu apenas o casaco e a bolsa da amiga na mesa.

Preocupada, correu até o local de trabalho do irmão de Diane, na fábrica ao lado, e pediu ajuda. De volta à Kenworth, contataram o supervisor e, pouco depois, encontraram o que mais temiam. 

O corpo de Diane estava deitado de costas, com o rosto afundado numa imensa poça de sangue. 

A secretária morreu de hemorragia severa decorrente das mais de 100 facadas que tomou por todo o corpo – especialmente na região da cabeça, nuca, costas e estômago. 

Havia marcas de luta em seus braços e mãos. O nariz estava quebrado. Não havia sinais de violação sexual. 

O assassinato chocou o país à época.

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A polícia agiu rapidamente em busca de suspeitos. Mais de 500 pessoas foram ouvidas, evidências foram coletadas e várias delas enviadas ao FBI, em Washington, para uma análise mais detalhada. 

A teoria era de que o assassino conhecia bem o local e que, provavelmente, tinha algum tipo de convício com Diane.  

Durante semanas, detetives trabalharam 16 horas por dia em busca de pistas que levassem ao criminoso. 

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Dos seis suspeitos apontados pela polícia, um em especial chamava a atenção: o filho do dono da fábrica, que era apaixonado por Diane e nunca foi correspondido. 

“Ela tinha medo dele. Ele a importunava bastante, querendo sair com ela”, conta Patti, irmã de Diane. 

A polícia fez uma investigação ostensiva em cima do principal suspeito, mas sem sucesso. 

O tempo foi passando, o caso começou a esfriar, as evidências enviadas ao FBI não retornaram qualquer informação relevante e os investigadores se viram obrigados a cuidar de outros casos. 

Décadas mais tarde, a tecnologia de DNA trouxe aos poucos familiares restantes de Diane a crença numa resolução. A polícia reabriu o caso e coletou amostras genéticas de centenas de pessoas. 

O maior suspeito, o filho do chefe, morreu em 1991. Seu corpo foi cremado, de forma que não havia como coletar evidências. Nem mesmo o DNA coletado dos corpos exumados dos seus pais batia com os dados das provas. 

Nada veio à tona.  

Hoje, 53 anos mais tarde, o caso Diane ainda paira como uma nuvem pesada sobre a polícia local. O caso está novamente na estaca zero. 


Fonte e imagens: Journal Sentinel