As últimas - e assustadoras - palavras de um pai que matou as filhas a sangue frio

Antes de ser submetido a uma injeção letal, em Huntsville, no Texas, John Battaglia nunca deixou de sorrir. O homem de 62 anos foi condenado à morte pelo assassinato de suas duas filhas, em 2001, quando matou a tiros Faith (9 anos) e Liberty (6 anos), enquanto discutia com sua esposa pelo telefone.

Durante a execução, diante da presença de sua ex-esposa, Mary Jean, e outras testemunhas, as autoridades deram ao condenado a oportunidade de expressar suas últimas palavras antes de morrer, ao que ele se negou com um simples e contundente “não”. Porém, imediatamente depois, se arrependeu e disse:

 “Bem... Olá, Mary Jean. Eu a verei em breve. Adeus”. 

E, por fim, se dirigiu aos carrascos dizendo: “Prossigam, por favor”.

Após deitar na maca, ele fechou os olhos e esperou a injeção letal, o que aconteceu imediatamente em seguida. Haviam passado somente alguns minutos quando Battaglia abriu os olhos e perguntou: “Estou vivo ainda?”. Após alguns breves instantes, ele disse: “Oh... Posso senti-lo”, em referência ao pentobarbital, que já corria pelas suas veias.

Em maio de 2001, Battaglia assassinou suas duas filhas durante uma discussão violenta com sua então esposa. Ele estava furioso com a denúncia de violação de liberdade condicional que Mary Jean havia feito. Na época, o homem tinha sido condenado por violência doméstica e se recusava a cumprir uma ordem de restrição.

Battaglia deixou o viva-voz do telefone ligado para que a mãe das meninas ouvisse tudo. “Não, papai, por favor, não, não faça isso!”, gritou a filha mais velha. “Feliz... Natal” foi o que o assassino disse antes de disparar três tiros no corpo de Faith e cinco no de Liberty.

Battaglia foi preso horas depois, quando saía de uma loja de tatuagens, onde gravou duas rosas vermelhas, supostamente em comemoração aos assassinatos. Muitos anos depois, em 2014, ele disse em uma entrevista: “Não tenho a sensação de que as tenha matado”.

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Fonte: Infobae