Vinte anos depois, polícia continua sem saber quem matou milionário com tiro na testa em sua própria mansão

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
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Michael Parisi era descrito frequentemente como uma pessoa divertida, inteligente, com olho para os negócios e aventureiro. 

Mas sua vida não durou muito. 

 “Nunca vou esquecer de quando encontrei o corpo do meu marido”, conta a viúva Tracy Parisi. 

Em 2003 Parisi foi assassinado com um tiro na cabeça na mansão onde vivia na cidade de Clinton, em Nova Jersei, nos EUA. Ele tinha 52 anos.

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Parisi ficou rico por conta própria, após se dar bem no negócio de construções de casas de luxo. Vivendo seu auge, exibia um estilo de vida invejado por muitos. 

O motivo do assassinato é até hoje um mistério. Ninguém foi acusado e a arma usada no crime nunca foi encontrada. 

A perícia acredita que Michael foi morto enquanto dormia, na madrugada do dia 12 de janeiro daquele ano. 

Os investigadores não encontraram sinais de arrombamento na mansão, que tem três andares. 

O único movimento estranho no dia do crime foi o sumiço de um dos seus carros esportivos um Corvette prata, dado como roubado e encontrado pouco depois. 

O caso gerou comoção na cidade de Michael. Centenas de pessoas compareceram ao seu funeral. 

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Mas a popularidade do milionário não foi suficiente para atrair pistas e solucionar o assassinato, nem mesmo com a generosa recompensa oferecida pelos filhos de seu primeiro casamento ou com o envolvimento do FBI no caso.

A polícia se recusa a arquivar o caso, mesmo tendo se passado quase 20 anos. 

“A resolução traria um pouco de paz espírito, um encerramento”, relata Tracy Parisi. 

Como cidadão, era admirado e levava uma vida pacata. O único ponto obscuro em seu  currículo foi a expulsão da escola onde fez o ensino médio. O motivo: quebrou o nariz de um colega depois de uma briga. 

Parisi começou a vida como aprendiz de eletricista em casas em construção. A partir daí foi ganhando experiência e expandindo seus negócios. Por meio de sua empresa mais de 500 casas de luxo foram erguidas na região. Além delas, vieram campos de futebol e caixas d’água.

Entre os bens deixados pelo milionário  havia restaurantes, uma bela casa na Flórida, barcos e vários outros negócios.  

A família suspeita de que empresários rivais teriam recorrido ao assassinato para evitar o crescimento meteórico de Michael. 

Mas prova, que é bom, não apareceu ainda. 


Fonte: My Central Jersey | Imagens: Tracy Parisi/Arquivo pessoal