Caso de mulher vítima de palhaço assassino é desvendado 27 anos depois

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
Caso de mulher vítima de palhaço assassino é desvendado 27 anos depois-0

No dia 26 de maio de 1990 alguém bateu à porta da casa de Marlene Warren, na Flórida (EUA). 


Ao atender, o primeiro susto: era um palhaço!


O indivíduo de cara branca, nariz vermelho e cabelo laranja lhe entregou um buquê de cravos e alguns balões. 


No momento seguinte o palhaço saca uma arma, atira no rosto de Marlene e anda calmamente em direção ao carro que estava estacionado perto dali. 


Marlene acabou morrendo no hospital dois dias depois desse estranho episódio. 


O crime chocou o país na época e, para piorar, ninguém conseguiu encontrar um suspeito. 


E durante 27 anos foi assim. 


Eis que na segunda quinzena de setembro de 2017, a polícia conseguiu desvendar o mistério – e a sociedade mal pôde acreditar no desfecho. 


O palhaço na verdade era uma mulher.  Sheila Keen-Warren, de 54 anos, deve ser julgada por homicídio nos próximos meses. 


Reparou que o sobrenome da acusada é o mesmo da vítima? Pois é. Doze anos depois do assassinato, a assassina casou-se com o marido de Marlene. 


A polícia já suspeitava que então companheiro da vítima, Michael Warren, tinha um caso com a suspeita e que isso tinha a ver com o assassinato. Só que, até então, as evidências eram apenas circunstanciais: depoimentos de lojistas que venderam fantasias de palhaço a uma mulher com as características de Sheila, o da florista, o do vendedor de balões, etc. 


A chave para resolução do mistério estava no carro usado pela assassina. Tratava-se de um veículo roubado, que foi abandonado logo depois num estacionamento da cidade. Lá, a polícia encontrou vestígios de uma peruca laranja e fios de cabelo que pareciam ser de Sheila.  


Só que, sem provas ainda mais concretas e sem exame de DNA na época, o caso acabou sendo arquivado em seguida. 


Há pouco tempo, no entanto, a polícia descobriu que Sheila e Michael estava casados. A informação caiu como uma bomba e eles resolveram fazer testes de DNA no material coletado 24 anos antes. 


O resultado: Sheila foi presa no estado da Virginia no final de agosto e agora aguarda extradição para a Flórida, onde o caso será julgado. 


Se for acusada, ela pode pegar prisão perpétua ou até ser submetida à pena de morte.

 

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Fonte: Buzzfeed

Imagem: Washington County Virginia Sheriff's Office e Shutterstock