O abuso sexual em prisões, contado em primeira pessoa

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
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Apesar de os criminosos irem para a cadeia para cumprir um castigo pelo mal que fizeram, eles não merecem maus tratos nem punições que estejam contra os direitos humanos mais básicos.

 

John, de 20 anos e ascendência afro-americana, foi encorajado a contar o inferno que viveu na penitenciária Richard A. Handlon, em Michigan, nos EUA, após se condenado por invasão de domicílio.

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O aspecto jovial de John já fez com que ele parecesse uma presa fácil para os detentos, que rapidamente começaram a lhe enviar bilhetes com várias sugestões sexuais a serem praticadas com ele. O primeiro abuso ocorreu em uma noite em que um interno chamado David abaixou suas calças e o estuprou por sete minutos seguidos, algo que voltou a fazer várias vezes.

 

Com o tempo, muitos outros detentos se juntaram à ronda de abusos, e os oficiais da penitenciária começaram a zombar dele. Cansado do assédio, John decidiu oferecer sexo em troca de proteção, algo que, pelo menos por um tempo, permitiu que ele ficasse mais tranquilo.

 

Hoje, graças às ações legais de uma equipe de advogados, John encontrou a paz. No entanto, ele continua pagando o preço dos inúmeros abusos sofridos: diz não sentir desejos sexuais por nenhum dos dois sexos.

 


FONTE: elconfidencial.com
IMAGEN:GongTo, Dabarti CGI; Shutterstock