Pressionado, Trump desiste de separar crianças imigrantes de seus pais

Após vários dias de tensão e protestos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, na quarta-feira, uma ordem executiva para encerrar a medida que causou repúdio social generalizado. O afastamento de crianças de suas famílias que tentavam entrar ilegalmente no país se deu no marco da política presidencial de “tolerância zero” a imigrantes sem documentação.

As cenas que se viralizaram, mostrando crianças presas, chorando e pedindo por seus pais, deixaram o planeta em estado de choque. Inclusive o Papa Francisco manifestou energética condenação a essa prática. 

Entre outubro de 2016 e o início de 2018 foram registrados 4 mil casos de famílias que foram separadas quando tentavam ingressar em território norte-americano. O departamento de Segurança Social assegura que a ação foi necessária para que os pais dos menores pudessem ser processados criminalmente. 

Atualmente, os Estados Unidos contam com mais de 100 campos de detenção ao longo da fronteira com o México. Em um comunicado oficial, Sarah Huckabee, secretária de imprensa da Casa Branca, e Jeff Sessions, procurador-geral, informaram que as crianças alojadas nos centros não sofreram nenhum tipo de maus-tratos. 

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